Curiosidades



5 Dicas Para Ser Mais Criativo


     O pensamento criativo é um diferencial importante em praticamente todos os ramos de atuação. A criatividade é uma função altamente sofisticada do cérebro humano, que de tempos em tempos nos surpreende com uma visão diferente, inédita e altamente efetiva sobre determinado problema.


     Segundo o neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), formado e especializado pela Universidade de São Paulo: “A solução criativa aflora quando conseguimos driblar os caminhos do raciocínio lógico sequencial. Quando escapamos do óbvio e alcançamos uma visão alternativa, diferente da média da população”.

     A criatividade  resolve elegantemente inúmeros problemas do dia-a-dia. É altamente valorizada social e profissionalmente. O valor o profissional criativo é incalculável, pois a qualquer momento pode surgir uma saída inovadora que poderá render ou economizar dinheiro, tempo e trabalho.

     “Pensar diferente, de forma não ortodoxa, lançar um foco novo sobre um dilema antigo, isso é criatividade. Fazer os outros enxergarem aquilo que sempre esteve diante deles, criar atalhos mentais, surpreender o cérebro alheio gerando a famosa pergunta: como eu não pensei nisso antes? Para isso, devemos desenvolver uma série de modalidades cognitivas, coloca-las em prática e, enfim, colher os frutos”, ressalta o especialista.

     O Dr. Leandro Teles enumera e explica 5 passos fundamentais para quem quer se tornar mais criativo:

1-     DIREITO AO ERRO
     Quem quer ser criativo tem, obrigatoriamente, que se permitir o erro. O que diferencia a ideia genial da absolutamente equivocada é, muitas vezes, um detalhe. O raciocínio lógico e de senso comum é menos fadado ao erro. O criativo arrisca mais, inventa, testa, ousa… com isso paga seu preço: erra bem mais. Fugir do óbvio leva a territórios mais perigosos, mas também muito mais férteis.



2-     MUDAR A VISÃO DO PROBLEMA

     Se quiser ver o que ninguém viu, precisa olhar as coisas como ninguém ainda olhou. Mude a visão do problema! Dê um passo pra trás e olhe tudo de longe, aperte os olhos, desfoque. Se coloque na visão de outras pessoas, brinque de resolver o problema em outros contextos, por exemplo: oque eu faria diante disso se eu fosse milionário? ; e se eu não tivesse um centavo? ; e se ninguém estivesse vendo?  Você vai ver como o cérebro irá traçar caminhos novos e pode surgir um conceito inédito a ser trabalhado.


3-     CONHECER OS CAMINHOS JÁ TRILHADOS
     Não é fácil fugir do lugar comum se não conhecemos o lugar comum. Tentar ser criativo sem determinar o que já foi dito, pensado e sentido sobre o problema é perder tempo. Conhecer as trilhas já abertas ajuda a evita-las, busque criar atalhos, fundir conceitos, condensar. Estude o assunto, sobre vários aspectos, pesquise, não menospreze tudo que já foi feito sobre ele antes. Conhecimento e visão são modalidades fundamentais para as pessoas altamente criativas. É, na verdade, o que diferencia os verdadeiros criadores daqueles que passam a vida reinventando a roda.

4-     DAR LIBERDADE AO CÉREBRO

     O raciocínio criativo precisa do cérebro apto a alçar voos livres e complexos. O cérebro humano é fruto de genética, vivência e contexto. A genética é imutável, cada um nasce com um potencial criativo. Mas a vivencia e o contexto estão em nossas mãos! Alimente-se que experiências novas, diferentes, inusitadas. Conheça pessoas, culturas e artes em todas as suas formas. Seja uma esponja de soluções criativas. Liberte seu cérebro na hora de resolver o problema, pense na solução, mas também a deixe brotar em contextos anedóticos.  O cérebro inconsciente não para de buscar soluções em momento algum. Saia do escritório, afrouxe a gravata, medite, corra na praia, aguarde a resposta olhando uma lagoa em um dia ensolarado, entre outros… A resposta não tradicional surge, muitas vezes, em momentos não tradicionais. O repouso e o sono também são fontes criativas. Quem nunca dormiu pensando em um problema e acordou com a solução na cabeça? Friederich Kekulé, químico alemão, em 1865, sonhou com uma cobra tentando engolir o próprio rabo e, no dia seguinte, descreveu a estrutura do anel benzênico.

5-     ENTENDA E USE A INTUIÇÃO
     Sexto sentido, intuição, o que tem de ciência nisso? Tudo. O que chamamos de intuição é um tipo peculiar de raciocínio dissociado de linguagem. Surge um conceito meio pronto sem o rastro da lógica. Não dá pra argumentar, explicar, traçar a linha que justifica a conclusão. Ela aflora geralmente de divagações do hemisfério Direito (uma vez que a linguagem fica geralmente no hemisfério Esquerdo). Não a menospreze, nem dê a ela ares de magia e misticismo sem credibilidade. A intuição é função cerebral guiada por experiências nem sempre conscientes, por memórias impressas nas profundezas do nosso cérebro. Pessoas criativas exercitam, valorizam e expressão suas intuições. Dê vazão, com bom senso, a suas sensações pouco ancoradas na lógica e na razão.


Fonte: <http://44arquitetura.com.br/> 

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“Casas” incríveis projetadas pelos melhores arquitetos da natureza


     Você já parou para reparar nas “casas” de alguns animais e como elas são surpreendentemente bem feitas? A natureza tem dessas (e muitas outras) perfeições mesmo e os abrigos projetados por algumas espécies formam estruturas muito bem executadas, que oferecem a elas a proteção necessária e local apropriado para criar seus filhotes.

     Alguns dos animais “arquitetos” mais conhecidos estão os cupins, os castores, as vespas, as abelhas e os pássaros — o nosso João-de-Barro também merece destaque aqui. Pois foi observando o comportamento e as instalações construídas por esses animais que um fotógrafo alemão resolveu reunir em um livro as imagens mais incríveis sobre o assunto.


     No livro Animal Architecture (Arquitetura Animal), o fotógrafo Ingo Arndt mostra as estruturas incrivelmente complexas que os animais ao redor do mundo criam, usando nada além de matérias-primas da natureza e seus bicos, garras, patas e dentes. São 120 fotografias que revelam como as espécies são minuciosas na construção de suas habitações e podem deixar qualquer engenheiro e arquiteto no chinelo.


     Trouxe aqui alguns exemplos desse registro, incluindo o pássaro tecelão da Namíbia (acima), flagrado tricotando um ninho com lâminas finas de grama que endurecem e mudam de cor com a exposição solar.


     Essa outra ave da Indonésia constrói uma intrincada torre com pequenas varas, usando esse ninho para atrair parceiras. Ele a decora com flores, frutas, cogumelos, e até mesmo o lixo deixado na floresta por turistas.


     As formigas tecelãs australianas trabalham em conjunto puxando folhas com as suas pinças e, em seguida, entrelaçando-as e costurando com fios de seda produzidos por suas larvas.


     A formiga vermelha da madeira europeia transporta materiais que são equivalente a 40 vezes seu peso corporal, tudo para edificar torres enormes de plantas e de terra composto de complexos sistemas de caminhos que protegem o interior inclusive de uma inundação por água da chuva.


     Os cupins bússola podem construir torres de até três metros de altura – torres com os lados planos estão dispostas em uma precisa orientação norte-sul, desenvolvendo um sistema de ventilação engenhoso que proporciona uma temperatura interna constante.


     As torres construídas por cupins australianos Spinifex podem acomodar 2\3.000.000 (milhões) de cupins e são feitas a partir de pequenas bolas de terra e saliva transportadas por gigantescas formigas-soldados.


Fontes: <http://www.megacurioso.com.br/> <http://44arquitetura.com.br/>.

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