terça-feira, 4 de novembro de 2014

Qual a importância de pesquisar sobre seu curso que pretende fazer?

     Bom, primeiramente o é pesquisa? “Pesquisa” é um conjunto de ações que visam a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área.

     Hoje em dia muitas pessoas na sua fase de saída da escola e entrada à uma faculdade se perdem, por falta de pesquisa e consequentemente não ter uma escolha formada sobre aquilo que gostaria de exercer pelo resto de sua vida e acabam indo pela escolha de seus pais ou o retorno financeiro, e em uma dessas “quebra a cara”, por chegar lá e reparar que aquele curso passa longe sobre o que tinha na cabeça em relação ao que é, acaba desistindo e “gastando dinheiro à toa”, entre aspas porque conhecimento nunca é demais, ou muitas vezes, lhe dão com algo que detestam pelo resto da vida.

     O acesso a informação hoje em dia é ilimitado, qualquer pessoa consegue entender sobre qualquer assunto devido aos bons e grandes, por esse lado, avanços tecnológicos, devemos abrir nossa cabeça para diversos assuntos, buscar, conhecer, perguntar, ler, pesquisar, pesquisar e pesquisar, a chave para o sucesso independentemente de qualquer área profissional é a vontade de descobrir o saber, ninguém é incapacitado, o que falta nas pessoas é a falta de vontade, devido a comodidade e deixar as coisas irem levando, até porque no Brasil não são vagas de emprego que faltam e sim profissionais qualificados para ocupar a área.

     Pesquisar sobre a futura faculdade que quer seguir é muito importante, essa escolha, estando certa ou errada, é uma coisa que levaremos para o resto de nossas vidas, é o caminho que devemos escolher enquanto temos tempo, o rumo que na hora exata que chegar, já era de ter sido pré-destinado.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Livros indicados para a área de Arquitetura e Urbanismo

 Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem

Este livro, reeditado pela Martins Fontes Editora, é uma introdução clássica aos princípios da arquitetura examina seus pontos essenciais, justapondo imagens que atravessam séculos e cruzam fronteiras culturais para criar um vocabulário elementar e definitivo do desenho. Cada página foi meticulosamente revisada para incorporar exemplos contemporâneos dos princípios de forma, espaço e ordem. O resultado é um volume belamente ilustrado que inclui formas atuais e considera modelos convencionais sob uma nova perspectiva.   (Autor: Francis D. K. Ching / 416 páginas).
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 Arte de Projetar em Arquitetura
Este livro, referência bibliográfica de reconhecido valor universal e indispensável para arquitetos, construtores, proprietários e estudantes de arquitetura, urbanismo e engenharia, reúne de forma sistemática os princípios, normas, regulamentos sobre projeto, construção, forma, necessidades e relações espaciais, dimensões de edifícios, ambientes, mobiliário, objetos. Esta 17ª edição em português corresponde à 35ª edição alemã.   (Autor: Neufert / 618 páginas).


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 Desenho Arquitetônico Contemporâneo
O objetivo principal deste livro é apresentar a informação necessária para uma indicação passo a passo dos princípios básicos do desenho de um projeto de uma residência e do estudo dos desenhos de produção das edificações comerciais e residenciais. Cada passo no processo de desenho é dado de modo progressivo, sendo indicado e explicado. Este livro foi escrito principalmente para estudantes que desejam tornar-se desenhistas ou projetistas arquitetônicos. A informação acerca dos desenhos de produção e as ilustrações correspondentes fornecem um dos mais completos conjuntos de detalhes, cortes e tabelas de que se pode dispor. Embora este não seja um livro de materiais e métodos, tanto os métodos quanto os materiais são discutidos em relação ao desenho e ao projeto.   (Autor: Frank R. Dagostino / 434 páginas).
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Manual do Arquiteto: Planejamento, Dimensionamento e Projeto
Manual do Arquiteto é um manual completo de princípios e dados dimensionais para o projeto de arquitetura das mais variadas edificações. Atualizado, inclui mudanças recentes em regulamentação e prática, como a crescente ênfase nas questões ambientais. Esta obra fornece as dimensões necessárias para o leiaute e projeto de todos os tipos de ambientes (dimensões de mobiliário, fatores humanos, espaços livres necessários para circulação e uso de equipamentos, etc.). Ele também dá prioridade aos princípios de projeto, indo muito além de apenas oferecer dados para pré-dimensionamento e explica todas as condicionantes e as razões de ser dos diversos compartimentos de cada tipo de edificação, as relações entre os espaços e informações sobre planejamento e a atividade projetual.  (Autor: David Littlefield / 792 páginas).
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Representação Gráfica em Arquitetura
Representação Gráfica em Arquitetura é um guia claro, conciso e ilustrativo sobre a criação e o uso da representação gráfica em arquitetura. Nesta edição, além de incorporar exemplos digitais, Francis D.K. Ching inclui outras ilustrações e instruções. O texto explica como elaborar desenhos ortogonais (plantas, cortes e elevações), construir todos os tipos de perspectiva, organizar os desenhos nas pranchas de apresentação, entender as diferenças entre o desenho na prancheta e o desenho em CAD e a fazer croquis à mão livre.    (Autor: Francis D. K. Ching  / 256 páginas).
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Fonte: <http://www.cliquearquitetura.com.br/portal/blog/view/livros-sobre-arquitetura/84>.

Os Melhores Cursos de Arquitetura e Urbanismo do Mundo

COM A MISSÃO DE CONSTRUIR UM GUIA MUNDIAL COMPLETO PARA ESTUDANTES DE ARQUITETURA E URBANISMO, O SITE GRADUATE ARCHITECTURE PRODUZ LISTAS ANUAIS COM AS DEZ MELHORES UNIVERSIDADES EM NÍVEL MUNDIAL E CONTINENTAL.


     Com a missão de construir um guia mundial completo para estudantes de arquitetura e urbanismo, o site Graduate Architecture produz listas anuais com as dez melhores universidades em nível mundial e continental. O Southern California Institute of Architecture, em Los Angeles, Estados Unidos, foi escolhido pelo portal como o melhor programa de ensino do mundo, seguido pela Architectural Association, em Londres, e o Royal Danish Academy of Fine Arts, Copenhagen.

     Confira a lista completa com as melhores universidades do mundo segundo o Graduate Architecture: 

 1 - Southern California Institute of Architecture, Los Angeles, Estados Unidos;
 2 - Architectural Association, Londres, Reino Unido;
 3 - Massachusetts Institute of Technology, Massachusetts, Estados Unidos;
 4 - The Royal Danish Academy of Fine Arts, Copenhagen, Dinamarca;
 5 - University of Tokyo, Japão;
 6 - Technical University Delft, Holanda;
 7 - ETH Zurich, DARCH, Zurich, Suiça ;
 8 - Instituto De Arquitectura Avanzada de Cataluña, Barcelona, Espanha;
 9 - The Glasgow School of Art, Glasgow, Escócia;
10 - American University of Sharjah, Emirados Árabes.


Fonte: <arcoweb.com.br>.

Os Melhores Cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil

     Arquitetura é a arte de projetar e organizar espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética, conforto e funcionalidade. O arquiteto projeta e coordena a construção ou a reforma de prédios. Ele faz a planta e determina os materiais que serão utilizados na obra, levando em consideração o uso do imóvel, a disposição dos objetos, a ventilação e a iluminação. Ao lado do engenheiro, acompanha a construção e gerencia os custos e a mão de obra. Atua nas etapas finais da obra. Como urbanista, planeja o crescimento de cidades e bairros. Também desenha objetos e elabora placas de sinalização e logotipos.

     Porém nada disso é possível sem uma boa faculdade, por isso, nesse post trarei um ranking das melhores faculdades de Arquitetura e Urbanismo aqui no Brasil.

Universidade de São Paulo (USP) – SP. Mais informações em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2013/perfil/universidade-de-sao-paulo-usp-31821.shtml>.

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – RJ. Mais informações em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2013/perfil/universidade-federal-do-rio-de-janeiro-ufrj-31822.shtml>.

Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – MG. Mais informações em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2013/perfil/universidade-federal-de-minas-gerais-ufmg-31823.shtml>.

Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – RS. Mais informações em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2013/perfil/universidade-federal-do-rio-grande-do-sul-ufrgs-31824.shtml>.

Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – SP. Mais informações em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2013/perfil/universidade-estadual-de-campinas-unicamp-31825.shtml>.


Fontes: <ruf.folha.uol.com.br/2014/> <http://guiadoestudante.abril.com.br>.

Telhado Verde

Telhado Verde: arquitetura em prol do meio ambiente


O que é o telhado verde 

     Telhado verde é uma técnica usada em arquitetura cujo objetivo principal é o plantio de árvores e plantas nas coberturas de residências e edifícios. Através da impermeabilização e drenagem da cobertura dos edifícios, criam-se condições para a execução do telhado verde.

Vantagens do telhado verde:

- Criação de novas áreas verdes, principalmente em regiões de alta urbanização;
- Diminuição da poluição ambiental;
- Ampliação do conforto acústico no edifício que recebe o telhado verde;
- Melhorias nas condições térmicas internas do edifício;
- Aumento da umidade relativa do ar nas áreas próximas ao telhado verde;
- Melhora o aspecto visual, através do paisagismo, da edificação.

Desvantagens do telhado verde:

- Custo de implantação do sistema e sua devida manutenção;
- Caso o sistema não seja aplicado de forma correta, pode gerar infiltração de água e umidade dentro do edifício.


Fonte: <http://www.suapesquisa.com/>.

sábado, 1 de novembro de 2014

Compreender o cliente é a base para tudo



     Para Flávio Monteiro (Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Tiradentes, que atua no campo da Arquitetura e Urbanismo e Designer de Interiores), um trabalho bem feito é aquele que atende às necessidades do cliente. “O conceito de conhecer o cliente, conhecer a sua personalidade é muito importante para o desenvolvimento do trabalho. Não existe nada que venha a ser mais forte do que integrar a família e trazer uma vida mais saudável para as pessoas. Acho que isso é o ponto principal”, afirma.

     Cada família tem necessidades específicas para sua casa segundo a fase que se encontra.

     Jovens casais costumam procurar pequenas moradias, tentando (quase sempre) acrescentar de alguma maneira, seu toque de personalidade ao lar.

     Com a chegada dos filhos as coisas vão mudando aos poucos. A presença de cada novo indivíduo vai mudando os hábitos e usos no dia a dia da casa.

     Famílias estabelecidas, com os filhos jovens, buscam no geral, uma casa ampla, para relaxar, receber os amigos e familiares que vão aumentando.

     Enfim, um bom arquiteto deve buscar captar a necessidade real de seu cliente, atende-lo de melhor forma possível, respeitando-se viabilidades técnica, financeira e prazos ao decorrer do projeto.


Fontes: <ciadearquitetura.com> <www.revistasacada.com.br/home/> <arquiteturaurbanismotodos.org.br>.

Acessibilidade – Assunto tratado com seriedade na arquitetura


     Acessibilidade, de modo geral, trata-se de permitir às pessoas com deficiência, definitiva ou temporária, participarem de atividades que incluem o uso de edifícios, produtos, serviços e informação. 

     Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população. Construções adaptadas e equipadas para garantir o máximo conforto e segurança aos moradores da terceira idade, por exemplo, têm tido estudos recentes no Brasil, mas já permitem referências suficientes para a concepção de espaços adequados à dinâmica de vida doméstica de todos. 

     Incentivar a sociabilização familiar, proteger a saúde e a integridade física promovendo o seu bem-estar são alguns dos objetivos alcançados quando se leva em consideração a questão de acessibilidade nos projetos.

     Uma casa é mais do que uma reunião de tijolos, cimento, telhas e tantos outros materiais. É o lugar de nossos sonhos, símbolo de status, espaço privado em que nos reabastecemos para enfrentar a vida “lá fora”. 

     É, antes de tudo, nosso ninho e, como tal, o lugar mais seguro e aconchegante do mundo. Ou pelo menos deveria ser, mas há riscos nem sempre visíveis. Podemos nos sentir bem em nossas casas, mas, dependendo da forma como foram planejadas podem vir a causar acidentes, limitações e desconforto. 

     As crianças e os idosos são os dois grupos que mais sofrem acidentes em casa. As crianças, por não terem total controle de suas ações, e os idosos, devido às limitações naturais do envelhecimento. É preciso ter atenção redobrada para que os riscos que eles corram sejam os menores possíveis. 

     Apesar da diversidade de fatores que podem causar incidentes numa moradia, o profissional responsável pelo planejamento de uma obra deve ter em mente tudo isso. Com relação aos imprevistos causados em virtude das condições do ambiente, podemos destacar: 

• O uso ou a instalação de pisos escorregadios;
• Falta de apoios;
• Iluminação inadequada;
• Fios e extensões descascados;
• Falta de manutenção em equipamentos;
• Armários muito altos;
• Tapetes soltos;
• Escadas sem corrimão;
• Fogões e churrasqueiras mal protegidas;
• Instalações elétricas sobrecarregadas ou com defeito;
• Área de armazenamento de produtos de limpeza e medicamentos sem trancas.

     Uma casa para ser considerada segura e confortável deve ser organizada de modo a evitar acidentes domésticos, tão comuns, e que muitas vezes podem comprometer física e psicologicamente as pessoas. E é nesse aspecto que a acessibilidade já é uma realidade e deve ser tratada como fator primordial antes da execução de uma obra. 


Fontes: <www.forumdaconstrucao.com.br/> <http://ciadearquitetura.com/>.

Como identificar um bom arquiteto?

     Ao contratar os serviços de um arquiteto é importante ter a consciência de que, como em todas as profissões, existem os bons e os maus profissionais, portanto alguns aspectos devem ser observados para fazer uma boa escolha: 

• Se você está adquirindo um terreno, o correto será contratar um profissional qualificado já nesta etapa para lhe prestar uma assessoria e evitar futuras surpresas desagradáveis, pois existem particularidades técnicas que determinarão um custo maior ou menor da obra ou até mesmo a sua inviabilidade econômica, tais como:
a) As características topográficas que, em alguns casos, poderão exigir muros de contenção;
b) O tipo de subsolo que poderá exigir uma fundação especial;
c) A existência e a altura dos coletores públicos de águas pluviais e de esgoto em relação ao nível do terreno que, em alguns casos, poderão exigir o bombeamento da futura instalação de esgoto.
Enfim, são inúmeros conhecimentos técnicos que poderão lhe economizar um considerável capital alem de evitar inúmeros aborrecimentos. 

• Nunca escolha o profissional pelo valor mais baixo dos honorários, pois, certamente, eles serão proporcionais a sua experiência e competência; 

• Saiba quais os serviços que este profissional irá lhe oferecer. Lembre-se de que para executar uma obra são necessários e, na maioria das vezes obrigatórios, além da aprovação do projeto de arquitetura, os projetos de instalações prediais (gás, esgoto, etc.). Os bons profissionais oferecem todos os serviços necessários, não só à aprovação do projeto como também para sua execução; 

• Pergunte quais as necessidades legais para a aprovação do projeto e a execução da obra e quais as responsabilidades que serão assumidas pelo profissional; 

• Busque informações do profissional junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, disponíveis no do CREA regional; 

• Nunca contrate um serviço sem que seja firmado um contrato no qual deverá constar, claro e minuciosamente, tudo que se relacione ao seu propósito de forma a não ocasionar nenhuma dúvida futura principalmente quanto aos serviços que serão prestados, aos prazos, ao valor e às condições de pagamento; 

• Mantenha um diálogo franco com o arquiteto. Não omita nenhuma informação e faça questão de participar diretamente do projeto e da obra. Dê sugestões, expresse sua opinião, é mais fácil e mais barato fazer alterações quando a obra ainda estiver em execução. Lembre-se de que o projeto deve atender as suas necessidades e não as do arquiteto. 

     Se, ainda assim, restar alguma dúvida quanto às vantagens de contratar um arquiteto, compare o custo da contratação de um profissional competente em relação ao valor total da obra. Representa uma pequena fração, e os benefícios de uma obra bem planejada compensam qualquer pagamento feito a um bom profissional. 


Fonte: <www.forumdaconstrucao.com.br>.

Qual a importância de contratar um arquiteto?


• Procure saber como o arquiteto desenvolve seu trabalho e conhecer sua vida profissional. Os bons arquitetos costumam fornecer seus currículos; 

• Obtenha informações sobre os trabalhos realizados;

     É comum pensar que a função do arquiteto resume-se apenas à questão estética. Grave erro, pois o Arquiteto é o grande idealizador e também um facilitador para que as coisas fluam melhor desde as primeiras ideias até a entrega das chaves, passando pelo planejamento da obra. 

     Planejamento é condição básica para uma construção ter o menor custo e ser útil aos seus futuros ocupantes. Como todo planejamento de obra começa pelo projeto arquitetônico, é fácil entender a importância de ter um arquiteto auxiliando o empreendedor desde as primeiras horas de um projeto de construção. 

     A arquitetura é uma profissão bastante complexa e abrange diversas áreas como magistério, consultoria, perícia e execução de obras. Além do projeto de arquitetura em si, o Arquiteto está apto a elaborar e gerenciar também os projetos de instalação elétrica, hidráulica, esgoto, gás, estrutura e paisagismo. 

     O Arquiteto também pode ser o responsável legal pela execução da obra, sendo de sua responsabilidade as sanções penais, no caso de eventuais sinistros. Também é ele o responsável por cumprir todas as exigências legais, assim como zelar pelo perfeito funcionamento das instalações e pela solidez da construção durante um período de até cinco anos após a conclusão da obra, conforme determinado pelo código civil. 

     Aliás, o profissional mais indicado para assumir a responsabilidade pela execução ou gerenciar a obra é o próprio autor dos projetos, pois conhece a fundo todas as suas particularidades. 

     No caso de uma obra não possuir um profissional responsável pela sua execução, que tanto pode ser um Engenheiro Civil como um Arquiteto, todas as sanções penais recairão sobre o proprietário. Este poderá, inclusive, responder criminalmente pelo exercício ilegal da profissão, apesar de muitas pessoas pensarem que o responsável por estas situações, no final das contas, será o pedreiro ou empreiteiro. 

     Em última análise seria, no mínimo, uma grande imprudência e irresponsabilidade confiar o investimento de um razoável capital -- na elaboração de um projeto e na execução da obra -- a pessoas sem experiência, qualificação e responsabilidade legal. 


Fontes: <www.forumdaconstrucao.com.br> <http://44arquitetura.com.br/>.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

“Casas” incríveis projetadas pelos melhores arquitetos da natureza

     Você já parou para reparar nas “casas” de alguns animais e como elas são surpreendentemente bem feitas? A natureza tem dessas (e muitas outras) perfeições mesmo e os abrigos projetados por algumas espécies formam estruturas muito bem executadas, que oferecem a elas a proteção necessária e local apropriado para criar seus filhotes.

     Alguns dos animais “arquitetos” mais conhecidos estão os cupins, os castores, as vespas, as abelhas e os pássaros — o nosso João-de-Barro também merece destaque aqui. Pois foi observando o comportamento e as instalações construídas por esses animais que um fotógrafo alemão resolveu reunir em um livro as imagens mais incríveis sobre o assunto.


     No livro Animal Architecture (Arquitetura Animal), o fotógrafo Ingo Arndt mostra as estruturas incrivelmente complexas que os animais ao redor do mundo criam, usando nada além de matérias-primas da natureza e seus bicos, garras, patas e dentes. São 120 fotografias que revelam como as espécies são minuciosas na construção de suas habitações e podem deixar qualquer engenheiro e arquiteto no chinelo.

     Trouxe aqui alguns exemplos desse registro, incluindo o pássaro tecelão da Namíbia (acima), flagrado tricotando um ninho com lâminas finas de grama que endurecem e mudam de cor com a exposição solar.

     Essa outra ave da Indonésia constrói uma intrincada torre com pequenas varas, usando esse ninho para atrair parceiras. Ele a decora com flores, frutas, cogumelos, e até mesmo o lixo deixado na floresta por turistas.

     As formigas tecelãs australianas trabalham em conjunto puxando folhas com as suas pinças e, em seguida, entrelaçando-as e costurando com fios de seda produzidos por suas larvas.

     A formiga vermelha da madeira europeia transporta materiais que são equivalente a 40 vezes seu peso corporal, tudo para edificar torres enormes de plantas e de terra composto de complexos sistemas de caminhos que protegem o interior inclusive de uma inundação por água da chuva.

     Os cupins bússola podem construir torres de até três metros de altura – torres com os lados planos estão dispostas em uma precisa orientação norte-sul, desenvolvendo um sistema de ventilação engenhoso que proporciona uma temperatura interna constante.

     As torres construídas por cupins australianos Spinifex podem acomodar 2\3.000.000 (milhões) de cupins e são feitas a partir de pequenas bolas de terra e saliva transportadas por gigantescas formigas-soldados.


Fontes: <http://www.megacurioso.com.br/> <http://44arquitetura.com.br/>.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Algumas das Finalidades do CAU (CAU Parte 2/2)


     Devido à frequentemente muitos arquitetos passar pela situação de ver um projeto seu copiado descaradamente por um "colega", e o ver passar impune; fazer um anteprojeto, o cliente desistir, e contratar outro profissional cobrando mais barato (arquiteto, técnico em edificações ou engenheiro) só para assinar, tomando como base para o projeto final, o seu partido; fez um edifício para uma construtora e ela replicou para outros terrenos, sem o pagar; entre outros casos, agora, talvez essa farra com as ideias alheias acabe. Para coibir essas ações, foi regulamentada a resolução sobre os direitos autorais em Arquitetura e Urbanismo. A norma considera que projetos, obras e demais trabalhos técnicos de criação são obras intelectualmente protegidas. Como usufruir desse direito, na prática?

     1º O registro dessas obras deverá ser requisitado junto ao CAU, que fará a análise dos pedidos. 
     2º A resolução especifica dois tipos de direitos autorais: os morais, relativos à autoria da obra intelectual; e os patrimoniais, que são os direitos de utilização da obra. Assim, projetos e outros trabalhos técnicos de criação somente podem ser repetidos com a concordância do autor. Quanto aos direitos morais, toda peça de publicidade ou placa que utilizarem um projeto ou obra devem especificar o nome do autor original.

     Será considerado plágio a cópia de ao menos dois dos itens abaixo:

- partido topológico e estrutural;
- distribuição funcional;
- forma volumétrica ou espacial, interna ou externa. 

     A resolução recomenda indenizações em casos de violação desses direitos. Talvez agora, essa prática recorrente de cópia descarada da ideia dos outros em arquitetura, mude! 

     Leia a resolução na íntegra, aqui: <http://www.caubr.gov.br/wp-content/uploads/2012/07/RES-67DIREITOAUTORALAPROVADA25RPOFINAL.pdf >.


Fontes: <http://arquitetablog.blogspot.com.br/> <http://www.caubr.gov.br/>.

O que é o CAU? (CAU Parte 1/2)


     O Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) é uma entidade que fiscaliza tudo o que diz respeito à profissão de arquiteto e urbanista no Brasil. O projeto de lei da criação do conselho foi aprovado pelo Senado em 21 de dezembro de 2010 e foi sancionado pelo presidente em 31 de dezembro de 2010. Há um Conselho Nacional e vários outros específicos referentes a cada estado, neles todos os profissionais da área devem se associar.

     Sobre o desmembramento do CONFEA/CREA: eles, que foram instituídos em 1933, foram os órgãos que regulamentaram a profissão de arquiteto e urbanista no Brasil, com suas 27 unidades administrativas, coordenavam as classes das engenharias, da arquitetura e da agronomia. A comunidade de arquitetos veio pleiteando um conselho próprio há mais de 50 anos. Em 2007 o projeto de lei que visava à criação do CAU foi vetado pelo presidente Lula, porém cerca de um ano depois um novo projeto foi encaminhado à Câmara dos Deputados e em 31 de dezembro de 2010 o presidente Lula sancionou a Lei No 12.378/2010 criando o referido conselho.

     Seria inconcebível imaginarmos, no Brasil de hoje, conselhos ou ordens profissionais onde estivessem juntos médicos, enfermeiros, bioquímicos e veterinários, assim como os advogados, contadores e oficiais de cartórios sob a égide de uma única organização.

     Na América do Sul, o Brasil era o único país que não tinha sua instituição própria que regulamentasse a profissão dos arquitetos, fato anacrônico se considerarmos a expressividade da arquitetura brasileira. Brasília, com sua arquitetura única, obra dos arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, é reconhecidamente uma das mais importantes realizações urbanística e arquitetônica do século XX.

     Arquitetura e Urbanismo formam um todo indissolúvel. O edifício se relaciona com o sítio e com o seu entorno: a rua, a praça, o bairro, a cidade e a região. Por outro lado, não pode existir urbanismo sem edificações, pois é a arquitetura que define, delimita e compõe o espaço público, a função dos logradouros e da própria cidade. Urbanismo sem Arquitetura não existe, pois as duas disciplinas se complementam e interdependem. O Conselho de Arquitetura e Urbanismo é o conselho de uma profissão unitária.

     Com o "Conselho de Arquitetura e Urbanismo" no Brasil, o CAU, seguramente os profissionais, as instituições e a sociedade são mais bem atendidos a suas demandas. 


Fontes: <http://www.portaldoarquiteto.com/blog/outros/2312> <http://www.caubr.gov.br/>.

Se os Renomeados Artistas Plásticos Fossem Arquitetos...


     Essa série de pôsteres, de autoria do arquiteto e ilustrador italiano Federico Babina brinca com a ideia de diversos artistas plásticos de fama e importância mundial projetarem edifícios. Cada pôster mostra um edifício, explorando a estética de artistas como Picasso, Andy Warhol ou Piet Mondrian, caso eles fossem arquitetos.

     Segundo o autor: “É muito fácil encontrar a arte escondida sob as formas da arquitetura ou mesmo a influência de um edifício sobre a composição de uma tela. É impossível pensar a história da arte sem pensar a história da arquitetura”.

     O resultado dessa exploração entre arquitetura e arte ficou bem interessante e divertido!

     A série se chama Archist, e pode ser conferida na íntegra aqui: <http://federicobabina.com/ARCHIST>.







Fontes: <http://arquitetablog.blogspot.com.br/> <http://federicobabina.com/ARCHIST>. 

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Os Melhores Cursos de Arquitetura e Urbanismo na Baixada Santista


     A Arquitetura tem como objetivo racionalizar o uso dos espaços urbanos, e para isso, trabalha os aspectos técnicos, os traços culturais, sociais e históricos de uma comunidade. O arquiteto tem como atribuições: conceber, planejar, executar, coordenar, gerenciar e fiscalizar projetos e obras de edifícios dos mais diversos setores atento ao custo, qualidade e manutenção, de acordo com especificações e regulamentos legais; planejar e requalificar espaços urbanos; restaurar e preservar o patrimônio histórico e arquitetônico; atuar em atividades de docência e pesquisa; desenvolver projetos de arquitetura de interiores; atuar ainda na programação visual, design e paisagismo.

     Mas é claro que nada disso é possível sem a ajuda de um bom curso, logo então o internauta que opta pela área tende a buscar pelas melhores Universidades indicadas pelo MEC independentemente de sua localidade. Mas para aqueles que querem uma boa especialização e não ir para muito longe de casa aqui nesse post separei os melhores cursos de Arquitetura na baixada santista.

     SENAC – Santos. Mais informações em: <http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?template=971.dwt&testeira=1469&theme=150&type=NONE&unit=NONE>.

     UNIMONTE – Santos. Mais informações em: <http://www.unimonte.br/curso/graduacao/arquitetura-e-urbanismo>.

     UNIP – Santos. Mais informações em: <http://www3.unip.br/ensino/graduacao/tradicionais/exatas_arq_urbanismo.aspx>.

     UNISANTA – Santos. Mais informações em: <http://www.unisanta.br/Graduacao/Arquitetura_e_Urbanismo>.

     UNISANTOS – Santos. Mais informações em: <http://www.unisantos.br/portal/graduacao/arquitetura-e-urbanismo/>. 


segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Os Melhores Cursos de Arquitetura e Urbanismo em São Paulo


     Se você curtia montar mil coisas com lego ou sua parte favorita do jogo “The Sims” era projetar as casas dos personagens, talvez à profissão para você seja Arquitetura.

     Essa é a arte de projetar e organizar espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética, conforto e funcionalidade. O arquiteto projeta e coordena a construção ou a reforma de prédios.

     O currículo do curso mescla disciplinas das Ciências Humanas e de Exatas. O primeiro semestre é bastante teórico, mas, á a partir do segundo, há maior carga de aulas práticas.

     Estágio e trabalho de conclusão de curso são obrigatórios para se formar.

     Confira as Universidades indicadas com os melhores cursos em São Paulo: Universidade de São Paulo (USP); Universidade de São Paulo – São Paulo (FAUUSP); PUC-Campinas; Universidade Mackenzie (Mackenzie); Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Universidade Paulista (UNIP).


Fonte: <http://guiadoestudante.abril.com.br/home/>.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Prêmio Pritzker 2014 – O Nobel da Arquitetura

     O Prêmio Pritzker é um prémio internacional de arquitetura. Foi criado em 1979 pela Fundação Hyatt, gerida pela família Pritzker, sendo muitas vezes chamado de "o Nobel da arquitetura". É atribuído anualmente ao arquiteto, ainda em vida, que melhor cumpra os princípios enunciados por Marcos Vitrúvio Polião: solidez, beleza e funcionalidade.

     Em 24 de março, foi anunciado o vencedor do Prêmio Pritzker 2014. O eleito é o japonês Shigeru Ban.

(Shigeru Ban)

     Ban vem ganhando destaque desde os anos 1990 por suas obras de baixo impacto ambiental, estruturas leves, feitas de materiais descartáveis e com baixo custo de execução.

(Catedral em Christchurch, Nova Zelândia)

     O arquiteto também é conhecido por atuar em áreas  de catástrofe. Por 20 anos tem viajado o mundo para lugares que sofreram com desastres naturais e/ou humanos como em Rwanda, onde em 1999 construiu abrigos para os refugiados da guerra civil, e em Christchurch, na Nova Zelândia, onde uma catedral de papelão foi construída depois que terremoto destruiu a catedral local, simbolo da cidade.

(Abrigos para refugiados em Ruanda)

     Nesses locais costumam envolver os cidadãos locais, voluntários e alunos para projetar e construir estruturas simples, decentes, recicláveis e de baixo custo e edifícios da comunidade para as vítimas de tais circunstâncias.


Fontes: <http://ciadearquitetura.com/> <http://pt.wikipedia.org/wiki/Prémio_Pritzker>  <http://pt.wikipedia.org/wiki/Vitrúvio> 


domingo, 17 de agosto de 2014

5 Dicas Para Ser Mais Criativo

     O pensamento criativo é um diferencial importante em praticamente todos os ramos de atuação. A criatividade é uma função altamente sofisticada do cérebro humano, que de tempos em tempos nos surpreende com uma visão diferente, inédita e altamente efetiva sobre determinado problema.


     Segundo o neurologista Leandro Teles (CRM 124.984), formado e especializado pela Universidade de São Paulo: “A solução criativa aflora quando conseguimos driblar os caminhos do raciocínio lógico sequencial. Quando escapamos do óbvio e alcançamos uma visão alternativa, diferente da média da população”.

     A criatividade  resolve elegantemente inúmeros problemas do dia-a-dia. É altamente valorizada social e profissionalmente. O valor o profissional criativo é incalculável, pois a qualquer momento pode surgir uma saída inovadora que poderá render ou economizar dinheiro, tempo e trabalho.

     “Pensar diferente, de forma não ortodoxa, lançar um foco novo sobre um dilema antigo, isso é criatividade. Fazer os outros enxergarem aquilo que sempre esteve diante deles, criar atalhos mentais, surpreender o cérebro alheio gerando a famosa pergunta: como eu não pensei nisso antes? Para isso, devemos desenvolver uma série de modalidades cognitivas, coloca-las em prática e, enfim, colher os frutos”, ressalta o especialista.

     O Dr. Leandro Teles enumera e explica 5 passos fundamentais para quem quer se tornar mais criativo:

1-     DIREITO AO ERRO
     Quem quer ser criativo tem, obrigatoriamente, que se permitir o erro. O que diferencia a ideia genial da absolutamente equivocada é, muitas vezes, um detalhe. O raciocínio lógico e de senso comum é menos fadado ao erro. O criativo arrisca mais, inventa, testa, ousa… com isso paga seu preço: erra bem mais. Fugir do óbvio leva a territórios mais perigosos, mas também muito mais férteis.


2-     MUDAR A VISÃO DO PROBLEMA
     Se quiser ver o que ninguém viu, precisa olhar as coisas como ninguém ainda olhou. Mude a visão do problema! Dê um passo pra trás e olhe tudo de longe, aperte os olhos, desfoque. Se coloque na visão de outras pessoas, brinque de resolver o problema em outros contextos, por exemplo: oque eu faria diante disso se eu fosse milionário? ; e se eu não tivesse um centavo? ; e se ninguém estivesse vendo?  Você vai ver como o cérebro irá traçar caminhos novos e pode surgir um conceito inédito a ser trabalhado.

3-     CONHECER OS CAMINHOS JÁ TRILHADOS
     Não é fácil fugir do lugar comum se não conhecemos o lugar comum. Tentar ser criativo sem determinar o que já foi dito, pensado e sentido sobre o problema é perder tempo. Conhecer as trilhas já abertas ajuda a evita-las, busque criar atalhos, fundir conceitos, condensar. Estude o assunto, sobre vários aspectos, pesquise, não menospreze tudo que já foi feito sobre ele antes. Conhecimento e visão são modalidades fundamentais para as pessoas altamente criativas. É, na verdade, o que diferencia os verdadeiros criadores daqueles que passam a vida reinventando a roda.

4-     DAR LIBERDADE AO CÉREBRO
     O raciocínio criativo precisa do cérebro apto a alçar voos livres e complexos. O cérebro humano é fruto de genética, vivência e contexto. A genética é imutável, cada um nasce com um potencial criativo. Mas a vivencia e o contexto estão em nossas mãos! Alimente-se que experiências novas, diferentes, inusitadas. Conheça pessoas, culturas e artes em todas as suas formas. Seja uma esponja de soluções criativas. Liberte seu cérebro na hora de resolver o problema, pense na solução, mas também a deixe brotar em contextos anedóticos.  O cérebro inconsciente não para de buscar soluções em momento algum. Saia do escritório, afrouxe a gravata, medite, corra na praia, aguarde a resposta olhando uma lagoa em um dia ensolarado, entre outros… A resposta não tradicional surge, muitas vezes, em momentos não tradicionais. O repouso e o sono também são fontes criativas. Quem nunca dormiu pensando em um problema e acordou com a solução na cabeça? Friederich Kekulé, químico alemão, em 1865, sonhou com uma cobra tentando engolir o próprio rabo e, no dia seguinte, descreveu a estrutura do anel benzênico.

5-     ENTENDA E USE A INTUIÇÃO
     Sexto sentido, intuição, o que tem de ciência nisso? Tudo. O que chamamos de intuição é um tipo peculiar de raciocínio dissociado de linguagem. Surge um conceito meio pronto sem o rastro da lógica. Não dá pra argumentar, explicar, traçar a linha que justifica a conclusão. Ela aflora geralmente de divagações do hemisfério Direito (uma vez que a linguagem fica geralmente no hemisfério Esquerdo). Não a menospreze, nem dê a ela ares de magia e misticismo sem credibilidade. A intuição é função cerebral guiada por experiências nem sempre conscientes, por memórias impressas nas profundezas do nosso cérebro. Pessoas criativas exercitam, valorizam e expressão suas intuições. Dê vazão, com bom senso, a suas sensações pouco ancoradas na lógica e na razão.


Fonte: <http://44arquitetura.com.br/> 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Significado do Símbolo da Arquitetura

O compasso e o esquadro

     Ao falar da Arquitetura, indicamos a importância que tem a forma do cosmo físico como modelo no qual se inspiravam os antigos construtores para a edificação dos recintos sagrados e das moradias humanas. E entre os principais instrumentos utilizados para tal fim destacamos o compasso e o esquadro. Ambos são os símbolos respectivos do Céu e da Terra, e assim os contempla em diversas tradições, ou mais precisamente, iniciações, como o Hermetismo, a Maçonaria e o Taoísmo. O círculo ao qual desenha o compasso, ou seu substituto a corda, simboliza o Céu, porque este efetivamente tem forma circular ou abobadada, qualquer que seja o lugar terrestre de onde o observe. Por sua vez, o quadrado (ou retângulo), que traça o esquadro, simboliza a Terra, quadratura que lhe vem dada, entre outras coisas, pela “fixação” no espaço terrestre dos quatro pontos cardeais assinalados pelo sol em seu percurso diário. Além disso, a Terra sempre foi considerada como o símbolo da estabilidade, e a figura geométrica que melhor lhe corresponde é precisamente o quadrado, ou o cubo na tridimensionalidade.

     Para a Ciência Sagrada, o compasso designa a primeira ação ordenadora do Espírito no seio da Matéria caótica e amorfa do Mundo, estabelecendo assim os limites arquetípicos deste, quer dizer, criando um espaço “vazio”, apto para ser fecundado pelo Verbo Iluminador ou Fiat Lux. Na Gênese bíblica, a separação das “Águas Superioras” (os Céus) das “Águas Inferiores” (a Terra) deu nascimento ao cosmo, cuja primeira expressão foi a criação do Paraíso, que como se sabe tinha forma circular. A este respeito se diz nos textos hindus: “Com seu raio (rádio) mediu os limites do Céu e da Terra”, e nos Provérbios de Salomão, pela voz da Sabedoria se diz: “quando (o Senhor) riscou um círculo sobre a face do abismo…”. Igualmente em um quadro do pintor e poeta inglês William Blake, vê-se o “Ancião dos Dias” (o Arquiteto do Mundo) com um compasso na mão desenhando um círculo.

     O compasso é, pois, um instrumento que serve para determinar a figura mais perfeita de todas, imagem sensível da Realidade Celeste, que é precisamente o que está simbolizando a cúpula ou abóbada do Templo. O compasso é o emblema da Inteligência divina, do “Olho de Deus” que reside simbolicamente no interior do coração do homem, a luz do intelecto superior que dissipa as trevas da ignorância e nos permite acessar o interior do sagrado. Por isso mesmo, o conhecimento da “ciência do compasso” implica uma penetração nos arcanos mais secretos e profundos do Ser. Entretanto, o conhecimento plenamente efetivo desses mistérios seria tal a culminação, se assim pode se dizer, do próprio processo da Iniciação.

     Mas no momento de pôr “mãos à obra”, a casa não se começa pelo telhado. O trabalho começa por baixo, em definitivo pelos alicerces, pelo conhecimento das coisas terrestres e humanas. Aqui entra em função a “ciência do esquadro”, tão necessária para riscar com ordem e juízo os planos de base do edifício e seu posterior levantamento, dando-lhe a estabilidade e comprovando o perfeito talhado das pedras que servirão de suporte e fundamento à abóbada, teto ou parte superior.

     No trabalho interno é imprescindível, para que este siga um processo regular e ordenado, “enquadrar” todos nossos atos e pensamentos na via assinalada pela Tradição e pelo Ensino, separando o sutil do grosseiro. É isto precisamente o que assinala o Tao-Te-King: “Graças a um conhecimento convenientemente enquadrado, caminhamos sem dificuldades pela grande Via”. Recordaremos, neste sentido, que em latim esquadro também se diz “norma”, que é também uma das traduções da palavra sânscrita dharma, a Lei ou Norma Universal pela que são regidos todos os seres e o conjunto da manifestação cósmica. Poderíamos então dizer que o esquadro é o compasso terrestre, posto que não é mais que a aplicação na terra e no humano dos princípios e ideias simbolizados pelo compasso.

     Desde outro ponto de vista, o trabalho com o compasso e com o esquadro sintetiza igualmente todo o processo alquímico da consciência, do que a edificação e construção não são mais que símbolos. Por isso que em alguns emblemas hermético-alquímicos se vê o Rebis, ou Andrógino primitivo, sustentando em suas mãos o compasso e o esquadro, quer dizer, reunindo na natureza humana as virtudes e qualidades do Céu e da Terra, harmonizando-as em uma unidade indissolúvel.

Porque o símbolo da maçonaria e da arquitetura é igual?

     Porque a Maçonaria toma por modelo as guildas ou corporações medievais de pedreiros e arquitetos e faz de seus obreiros construtores sociais, ou seja, homens que trabalham para aperfeiçoar a sociedade. Os maçons, como construtores sociais, tiram e guardam na memória os ensinamentos maçônicos através dos símbolos. Os instrumentos usados na construção civil conferem às paredes, vigas e tetos certas características físicas necessárias à resistência e utilidade dos edifícios. Para os maçons, os mesmos instrumentos lembram e relembram as mesmas características, só que do ponto de vista moral. Por exemplo: O compasso serve, na construção, para tomar medidas corretas e exatas. Para o Maçom, ele representa a correção e a exatidão que deve reger os seus atos. Como se trata de objetos comuns, os símbolos maçônicos podem aparecer em muitos lugares, sem, contudo, ter nenhuma ligação com a Ordem.


Fontes: <http://www.caudf.org.br/portal/index.php/m-institucional/m-apresentacao/m-simbolos.html> <http://www.noesquadro.com.br/2011/10/letra-g-na-maconaria.html>.